quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cientistas apostam na usabilidade das células-tronco retiradas do dente de leite

Estudo brasileiro sobre o uso de laser potencializa a transformação das células-tronco do dente de leite em tecido ósseo para o tratamento de crianças com lábio leporino, uma doença que afeta um em cada 650 brasileiros

Por Barbara Cristine*

Assista ao vídeo sobre a importância dos estudos de células-troncos nos dentes de leite que temos

Células-tronco são células capazes de se diferenciar entre si e de produzir uma idêntica a si. Diferentemente das encontradas no sangue do cordão umbilical que são hematopoiéticas, isto é, são de origem sanguínea e podem formar hemácias, plaquetas e leucócitos, as células extraídas da polpa do dente de leite são mesenquimais, ou seja, podem formar diferentes tecidos como ossos, gordura, cartilagem, músculo, entre outros.

A partir deste contexto, a pesquisadora do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, Daniela Bueno, desenvolveu, em conjunto com o cirurgião plástico Diógenes Laércio durante o Fórum sobre Células-Tronco, estudo sobre o uso de laser que potencializa a transformação das células-tronco do dente de leite em tecido ósseo para o tratamento de crianças com lábio leporino, uma doença que afeta um em cada 650 brasileiros, segundo publicação feita na Revista R•Crio Fatos Edição Especial.

O método usado atualmente no tratamento dessas crianças consiste em pelo menos três cirurgias: a primeira para costurar o corte no lábio, outra para corrigir a fenda no céu da boca e uma terceira para retirar um fragmento do osso localizado no quadril da criança e então preencher a fala óssea na gengiva. Já com o estudo, crianças que são tratadas através do uso de células-tronco unidas a um biomaterial estimuladas pelo uso de laser terapia são submetidas a menos cirurgias, menos tempo de internação e obtém resultados mais rapidamente, explica Bueno.

Acredita-se que proporcionando o estímulo correto, as células-tronco extraídas da polpa do dente de leite poderão ser utilizadas inclusive na recuperação de feridas expostas, regeneração de órgãos, reposição de tecidos entre outras aplicações.

Outra aposta dos cientistas nas células-tronco é a utilização delas na identificação de doenças em tecidos que impossibilitem a biopsia como, por exemplo, o cerebral e cardíaco; e assim aplicar medicamentos nesses tecidos produzidos em laboratório para observar resultados, uma vez que as células são as mesmas e não oferecem riscos ao paciente.

Ajudando crianças com autismo
A pesquisadora associada do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein Dra. Karina Griesi, também participante do Fórum sobre Células-Tronco, coletou células-tronco da polpa do dente de leite de uma criança autista e usando a reprogramação celular transformou-as em neurônios idênticos ao do paciente e assim conseguiu observar que no caso específico dessa criança a doença era causada por alteração em um gene chamado TRPC6, responsável pelo desenvolvimento neurológico. O próximo passo então foi aplicar o componente hiperforina, encontrado na erva-de-são-joão que seria capaz de reativar a função do gene em questão. Observou-se que os resultados foram positivos e ocorreu uma redução nos efeitos do autismo neste paciente

Griesi diz que acalenta a esperança de que esses estudos abram portas para a medicina especializada que estude caso a caso e produza um medicamento específico para cada tipo de situação dependendo das diferenças entre os pacientes. Ela diz que é importante ressaltar que a ciência não se faz de um dia para outro e estamos longe de comercializar esses tratamentos, mas os avanços são notáveis e muito animadores.

Mais avanços
A cientista Daniela Tanikawa, médica do Hospital das Clínicas da USP e doutora em Ciências na mesma universidade, palestrou no Fórum sobre Células-Tronco sobre o uso de células-tronco no enriquecimento da gordura utilizada para reconstrução facial de pessoas com microssomia craniofacial, doença que cria desproporção no rosto do paciente, além de cirurgias estéticas.

Durante a pesquisa, a especialista comprova a diferença entre o tratamento com a gordura de lipoaspiração com e sem células-tronco. Ela afirma que em ambos os casos ocorre a absorção de parte da gordura utilizada e que a porcentagem varia de pessoa para pessoa, contudo pacientes tratados sem o enriquecimento da gordura tendem a absorver 33% a mais do que os pacientes que receberam tratamento com células-tronco.

Tanikawa acredita que essa descoberta pode também ser a luz no fim do túnel para muitas mulheres que precisaram recorrer ao procedimento de mastectomia, isto é, retirada das mamas. Infelizmente não se pode mensurar um tempo para que esse tratamento seja aprovado, mas conta que cada passo tem sido feito com o máximo de cautela para que não ocorra nenhum imprevisto durante o processo.

*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
FAPCOMUNICA ONLINE - produção jornalística desenvolvida na disciplina Jornalismo Digital: Práticas Laboratoriais, com supervisão da professora Fernanda Iarossi
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Reforma da Previdência Social é necessária?

Medidas propostas pelo governo Temer podem resolver ou agravar o problema da recessão econômica

Por Beatriz Pedroso Fleira*

A Reforma da Previdência Social é um assunto muito debatido. Surgem dúvidas por todos os lados: O que vai acontecer? A reforma é necessária? Com qual idade irei me aposentar? Quais direitos estamos perdendo? 

Foto de: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Quando o número de trabalhadores ativos passa a ser inferior ou igual ao número de pessoas economicamente inativas, países entram em crise. Segundo dados da Previdência Social, em 1990 o número de idosos era muito menor do que hoje. E este total da população com idade mais avançada tende a superar o número de crianças e jovens. Essa tendência não serve apenas para o Brasil, mas para todo o mundo, já que o número de filhos por família chegou a 1,7. 


A partir deste cenário, surgem preocupações, especialmente em quem cuida das políticas públicas, como os governos, com a Previdência Social, que no Brasil é uma rede de proteção e amparo aos trabalhadores e suas famílias, em diversas situações em que o exercício de suas atividades seja impossibilitado, sejam doenças, acidentes, desemprego e aposentadoria.

Já a Previdência Privada, diferente da Previdência Social ligada ao INSS, é uma aposentadoria complementar, onde o valor contribuído volta para o contratante. Ela é fiscalizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.

Antes que o número de desempregados alcançasse a marca de 13,5 milhões de brasileiros (a maior taxa desde 2012) o problema já era apresentado, não de forma clara, mas como uma possibilidade remota.

Em outubro de 2008, o então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou sobre a crise mundial ao jornal O Globo e a classificou como uma marolinha, que não influenciaria no Brasil. 
- Lá (nos EUA), ela é um tsunami; aqui, se ela chegar, vai chegar uma marolinha que não dá nem para esquiar. Saiba mais em: Lula: crise é tsunami nos EUA e, se chegar ao Brasil, será 'marolinha'

Na época o presidente dos Estados Unidos era George W. Bush, o país passava por uma recessão catastrófica e as pessoas perdiam suas casas por não conseguirem pagar as contas e o número de desempregados crescia de maneira alarmante. A esperança era que as coisas mudassem no ano seguinte com a posse de Barack Obama.

Com a queda do dólar, muitos brasileiros aproveitaram para viajar à América do Norte, os destinos turísticos ficaram cada vez mais atrativos, uma vez que as leis americanas passaram a facilitar a entrada no país.

Enquanto o mundo tentava adequar suas contas e investir em saídas do problema por um caminho, o Brasil achou outro: o aquecimento desenfreado da economia deixou todos os setores endividados.

Pessoas comprando casas, carros, realizando financiamentos diversos, tudo parecia positivo, até que as contas pararam de bater. Chegamos ao início da recessão, que de forma agressiva expôs que as contas públicas estavam cada vez mais vermelhas. Algo precisava ser feito. Mas de onde viriam os cortes?

Confira a linha do tempo da recessão econômica no infográfico abaixo:



Efeito cascata
Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresentou levantamento de que os gastos da Previdência Social com aposentados e pensionistas entre 2009 e 2015 passaram de R$ 49 bi para R$ 77 bi.

Em 2014, a operação Lava-Jato começou a desmascarar cartéis de corrupção em grandes empresas como a Petrobrás, prendendo políticos e empresários famosos. A desvalorização do Real foi tão grande que o dólar alcançou a maior média registrada na história US$4,16 em janeiro de 2016. A presidente Dilma Rousseff no final deste mesmo sofreu impeachment e seu vice, Michel Temer, assumiu o poder.

Além dos inúmeros golpes, o aumento de dívidas ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu. No negativo, o desemprego cresceu, tornando impossível a tarefa de garantir a aposentadoria seguindo as normas da Previdência Social. Ela precisava ser repensada.

Com Temer no poder, uma das bandeiras do presidente é a Reforma da Previdência Social.

A Previdência Social garante direitos aos trabalhadores para quando a aposentadoria chegar. Para se aposentar integralmente uma pessoa precisa contribuir ao menos 25 anos - isso o que vale atualmente.

Veja abaixo a relação:

                                                                                                                       Beatriz Fleira


Para compreender os pontos desta reforma, a equipe do FAPCOMUNICA ONLINE entrevistou a professora Luana Cremon, de São Paulo. Na Escola Jardim Maria Dirce III na capital, realiza um projeto que ensina jovens sobre a consciência política e um dos temas debatidos atualmente é o da Reforma da Previdência.

Fapcomunica: A Reforma é realmente necessária?
Luana Cremon: Visto que nosso país tem em sua história uma péssima fama de mal gerir os recursos públicos, sim, uma Reforma é necessária. Porém, não pelos motivos e nem nos moldes abordados pelo governo vigente. A Reforma da Previdência é necessária principalmente para desburocratizar meios de pagamento e cobrança de impostos que são abusivos e seu destino é duvidoso. Todos os recursos  destinados à previdência deveriam ser intocados, mas designaram uma tal de DRU - A Desvinculação das Receitas da União. Em outras palavras foi uma emenda da Constituição que previu que perante a crise os governantes poderiam retirar uma porcentagem que, inicialmente era de 20% e atualmente 30%, dos fundos da Seguridade Social, para utilizar em “Só Deus sabe”. Logo, não há Déficit, mas dinheiro público escorrendo por ralos alheios mais uma vez.

Fapcomunica: Quais mudanças estão previstas para os trabalhadores?
Luana: Diversas mudanças acontecerão, mas posso destacar duas que afetarão diretamente e de forma mais abrangente o povo. A igualdade de idade mínima entre gêneros. A Reforma destrói anos de luta da mulher para ser considerada enquanto trabalhadora de jornada dupla, que cuida de sua vida profissional e familiar. E é o término da contagem por tempo de contribuição. O que inviabiliza a aposentadoria integral para milhares de brasileiros.

Fapcomunica: Quem estabelece os ajustes das contas públicas?
Luana: De acordo com as massas, a responsabilidade sempre será do principal governante. No nosso caso, o presidente. E de fato ele tem um grande poder, já que pode vetar ou aprovar projetos. Porém todos os projetos passam por bancadas de deputados e senadores. Existem votações e trâmites legais para que qualquer Reforma, projeto de lei ou decisão orçamentária seja aceita e colocada em prática. O povo esquece que tem poder, principalmente nas decisões orçamentárias, já que é convidado a fazer parte de reuniões que geralmente não possuem representantes das grandes fatias da sociedade.

*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
FAPCOMUNICA ONLINE - produção jornalística desenvolvida na disciplina Jornalismo Digital: Práticas Laboratoriais, com supervisão da professora Fernanda Iarossi
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terça-feira, 25 de abril de 2017

DSTs e Aids entre jovens

Segundo o Ministério da Saúde, um em cada três jovens, entre 15 a 24 anos, diagnosticados com o vírus HIV no país está nesta faixa etária

Por: Claudimar Martinelli*

Foto: Claudimar Martinelli
Recentemente a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde divulgaram que 91% dos jovens já tiveram algum tipo de relação sexual sem o uso de preservativos e 40% não acreditam que o uso da camisinha seja realmente eficaz para combater DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) ou gravidez.

Em 2016, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids destacou a prevenção entre jovens de 15 a 24 anos, considerado mais vulnerável à infecção pelo HIV. De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada três jovens diagnosticados com o vírus no país está nesta faixa etária.

Aids e camisinha
A pesquisa da OPAS e do governo federal mostra também que 15% dos jovens declaram não ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Eles dizem também que não têm conhecimento que o não uso da camisinha pode colocá-los em contato com qualquer tipo de DSTs ou AIDS. Outra dado alarmante é que eles acreditam que enfermidades como malária, hanseníase, tuberculose e dengues são tipos de DSTs e a utilização de talheres e copos de pessoas com o vírus HIV pode contaminá-los.



Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), jovens com idade entre 15 e 29 anos têm uma representatividade de 40% da população - são aproximadamente 50 milhões da população brasileira. Dentro desta faixa etária, o Ministério da Saúde alerta sobre o crescimento de novas infecções pelo HIV: quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.

Tratamento
Segundo o infectologista do Departamento de DSTs, Aids e Hepatites virais do Hospital Heliópolis, o Dr. Ricardo Vipich, hoje, nas emergências de hospitais públicos de todo o Pais, já existem tratamento preventivo que pode evitar a infecção pelo HIV em pessoas que tiveram qualquer tipo de contato com o vírus. Ele destaca as formas de profilaxia ou prevenção e explica que a PREP (profilaxia pós-exposição) tem como base a combinação de três medicamentos antirretrovirais e deve ser iniciada 72 horas após o evento considerado de risco.



Este mesmo tratamento até o ano de 2010 era indicado apenas para casos de acidente entre profissionais de saúde (quando expostos ao vírus), para vitimas de violência sexual e para casais soro discordantes (quando apenas um dos parceiros é soro positivo). Atualmente, o serviço está disponível para toda a população gratuitamente.

Vipich explica que todo paciente infectado pelo vírus tem que passar por uma avaliação de risco, feita por um profissional de saúde, antes de iniciar qualquer tratamento:



O infectologista também explica todo o procedimento de atendimento na rede pública:





*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
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Futebol feminino: Taça Maria Chuteira mostra a importância da desconstrução de padrões

Ao contrário do que o nome sugere, neste campeonato as mulheres não estão nas arquibancadas, mas sim no campo

Foto Mateus Souza - Reprodução: Taça Maria Chuteira 2016
Por Fernanda Andrade e Valéria Soares*

Há 122 anos, mais especificamente no dia 23 de março de 1895, era realizada a primeira partida de futebol feminino no Brasil reconhecida pela FIFA. Desde então as mulheres têm procurado ganhar espaço na modalidade que, em 1941, durante o Estado Novo, foi proibida por lei no Brasil e só voltou a ser praticada nos anos 80. Por este contexto histórico, o crescimento e envolvimento da população com o esporte foram retardados.

Com o passar dos anos, o futebol feminino tem criado seu próprio espaço, e conforme dados publicados em 2014, pelo setor de Desenvolvimento do Futebol Feminino da CONMEBOL, se comparado com os anos 2000, o número de adeptas ao esporte cresceu 32% e já é o segundo, em número de atletas, no Brasil. Entretanto, as mulheres ainda enfrentam dificuldades quanto à visibilidade, ao apoio e respeito.

Foi a partir deste contexto que a jornalista Bianca Zafalon teve a ideia de criar, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM) - da qual é egressa - a Taça Maria Chuteira. “A Maria Chuteira surgiu com o intuito de termos mais visibilidade no campeonato feminino e juntar mais meninas estudantes e ex-alunas da FAPCOM para integrar esse movimento. A ideia sempre foi à união desse grupo que já é pequeno e pouco visto, que dificilmente tem voz e poder de decisão dentro do machismo que acomete o futebol.”, conta a jovem, que também joga futebol e é atacante do Minas F.C., um dos primeiros times femininos formados na instituição.

Em sua estreia, ocorrida em novembro de 2016, a iniciativa contou com seis times, que tinham, em média, dez jogadoras cada. Além disso, toda a organização do evento, bem como a maioria das partidas, foi comandada por mulheres. A estudante de Relações Públicas, Leila Evelyn, também da FAPCOM, auxiliou na produção do campeonato. “Quando a Bianca me chamou fiquei surpresa, nunca imaginei que eu, que sempre vi o futebol de fora do campo, que sempre fui torcedora, teria oportunidade de estar vendo tudo isso de dentro.”, afirma.

Futebol feminino pelo mundo
Confirmando o crescimento da modalidade, levantamento da FIFA e CONMEBOL aponta que mais de 30 milhões de mulheres de todas as idades praticam futebol, sendo 12% crianças e jovens mulheres. Parte desse percentual está presente na FAPCOM, onde já existem, atualmente, nove times amadores formados por alunas e ex-alunas da instituição, com idades entre 18 e 30 anos, que estão desmistificando o significado da expressão Maria Chuteira. “O nome Maria Chuteira foi uma ideia de usarmos esse termo pejorativo para mostrarmos que uma mulher pode sim gostar de futebol e não precisar de um homem que a incentive a isso, que a faça ter vontade de assistir e estar presente. É algo mais relacionado à própria mulher ter suas vontades, liberdades e fazer o que se bem entende.”, explica Bianca.

O preconceito também impede que mulheres ingressem mais cedo no esporte. Segundo dados do Ministério do Esporte, enquanto os meninos têm acesso ao futebol com cinco anos de idade, as meninas só começam a praticar após os 11 anos. Outro retrato que revela a fragilidade da modalidade no Brasil são as histórias como as das jogadoras Cristiane, atacante da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain, e Marta, eleita pela FIFA a melhor jogadora do mundo por cinco vezes consecutivas, mas que só conseguiram tal destaque após sair do país.

Contudo, iniciativas como a Maria Chuteira criam um ambiente mais esperançoso para aquelas que acreditam no potencial do futebol feminino no Brasil e no mundo. Inclusive, a segunda edição da Taça já tem data confirmada. O evento é aberto ao público, está marcado para o dia 06 de maio, e acontecerá no bairro da Pompéia, zona oeste de São Paulo.


*Estudantes do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
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terça-feira, 11 de abril de 2017

Festival É Tudo Verdade



Evento, promovido desde o final dos anos 1990, reuniu safra brasileira e internacional do cinema não-ficcional para discutir a cultura do documentário



Por Israel G.*

Em abril aconteceu a 22ª edição do Festival Internacional de Documentários – É tudo verdade 2017. O evento ocorreu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, além de ser levado em caráter itinerante para mais outras três cidades (Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre). O objetivo principal foi apresentar vídeos nacionais e internacionais, além promover debates nos locais, tudo de forma gratuita. A lista dos títulos selecionados deste ano pode ser encontrada aqui.

A grande novidade deste ano foi a retrospectiva internacional, que evidenciou os aspectos das produções soviéticas, com apresentação de títulos como – “O Homem da Câmera e (1929) e A Queda da Dinastia Románov” (1927). Já a respectiva brasileira trouxe a obra de Sérgio Muniz, cineasta e autor de Você também pode dar um presunto legal (1971), sendo um dos expoentes mais notáveis da produção nacional. 

Em 2016, o festival premiou como documentário internacional Um caso de família, com produção em conjunto de Holanda, Bélgica e Dinamarca. Nele o documentarista Tom Fassaert registra os mistérios que sempre rondaram sua avó paterna, Marianne Hertz, dando a ela a chance de contar diante das câmeras a sua versão da historia.



O eleito brasileiro como o melhor em 2016 foi o documentário intitulado O futebol. Depois de 20 anos sem ter qualquer contato com seu pai, Sergio, que mora na Espanha, aproveita a oportunidade da Copa de 2014 no Brasil para se aproximar de Simão. Com a reaproximação, questões do passado suscitam, e situações do passado vêm à tona.


           Mais sobre a edição de 2017 e as anteriores do Festival É Tudo Verdade no site oficial do evento.


*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
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Síndrome de Down não é doença

Desde 2006 existe uma data para conscientizar as pessoas sobre a luta por direitos igualitários, bem-estar e inclusão das pessoas com Síndrome de Down: 21/03, fazendo alusão aos 3 cromossomos no par número 21

Por: Michelle Monteiro*

A Síndrome de Down ocorre devido a uma mutação genética que ocorre durante a gravidez. Ela não é passada de pai para filho (hereditária) e o seu surgimento pode estar ligado à idade dos pais, principalmente da mãe, existindo um maior risco entre mulheres que engravidaram com mais de 35 anos de idade. Após o nascimento, o diagnóstico da síndrome pode ser confirmado através da realização de um exame de sangue. 

É considerada um distúrbio genético causado quando uma divisão celular anormal resulta em material genético extra do cromossomo 21. Ao invés da pessoa nascer com duas cópias do cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias, ou seja, um cromossomo número 21 a mais em todas as células. Um indivíduo com a presença de três cromossomos 21, em todas ou na maior parte das células, é então diagnosticado com a Síndrome de Down.

Isso é uma ocorrência genética e não uma doença. Por isso, não é correto afirmar que uma pessoa que tem Síndrome de Down é alguém doente, como explica Raniele Moreira, psicóloga do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da Vila Cachoeirinha, em São Paulo:



As crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down possuem algumas características físicas semelhantes, tais como o formato dos olhos, que são amendoados, presença de apenas uma linha na palma da mão, uma maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças como: hipotonia muscular (redução da força muscular), costumam ser menores em estatura, assim como os braços e as pernas mais curtos também, possuem um rosto típico e tem um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem síndrome, o que não os impedem de crescer e conviver em sociedade.

Apesar de todas essas características, devemos evitar mencioná-los como um grupo único e uniforme. Todas as pessoas, inclusive as com síndrome de Down, têm características únicas, tanto genéticas, herdadas de seus pais e familiares, quanto culturais, sociais e educacionais, de acordo com o meio em que estão inseridas.

Filme Colegas
Eles são capazes, determinados, persistentes e ótimos profissionais.

Um exemplo muito vivo disso foi o filme “Colegas”, protagonizado por três jovens com síndrome de Down.

A história é de três amigos: Stalone (Ariel Goldenberg), Márcio (Breno Viola) e Aninha (Rita Pokk), que fogem do instituto de portadores de Síndrome de Down para se aventurar pelo mundo em busca da conquista de seus sonhos pessoais.

Aninha sonha em se casar, Stalone em ver o mar e Márcio sonha com a possibilidade de 
voar.

Nesta busca, eles se envolvem em inúmeras aventuras como se tudo não passasse de um maravilhoso sonho.

O filme tem o poder de levar o público a uma reflexão, embora seja uma comédia, e permite que comecemos a enxergar o mundo com outros olhos, principalmente no que diz respeito às limitações das pessoas com síndrome de Down.

Se você ainda não assistiu ao filme, vale muito a pena.

Dia Internacional da Síndrome de Down
Desde 2006 existe uma data para conscientizar as pessoas sobre a luta por direitos igualitários, bem-estar e inclusão das pessoas com síndrome de Down.

O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado em 21 de março (21/03), fazendo alusão aos 3 cromossomos no par número 21, característico das pessoas que tem síndrome de Down.

O trabalho de conscientização é tão importante, que a data está registrada no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorada pelos 193 países-membros da ONU.

Essa data tem por finalidade dar visibilidade ao tema, reduzindo a origem do preconceito, que é a falta da informação correta. Por isso, escolas e instituições promovem ações e atividades como: palestras sobre a Síndrome de Down; peças de teatro com pessoas portadoras da Síndrome; workshops para os pais das crianças com Síndrome de Down; campeonatos esportivos entre os portadores da Síndrome, caminhada ou corrida solidária para divulgar as campanhas de formação da criança com Síndrome de Down.

A participação social é uma das questões que a celebração dessa data, já em sua 12ª edição, visa destacar: a Síndrome de Down não é uma doença, e não impede, de maneira nenhuma, que os indivíduos tenham uma vida social normal e de qualidade, como destaca a psicóloga Raniele.



Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE)
A APAE é integrada por pais e amigos de alunos portadores de necessidades especiais. Há a colaboração da sociedade em geral, do comércio, da indústria, dos profissionais liberais, dos políticos, e de todos que acreditam e lutam pela causa da pessoa 
com deficiência.

Em 1961, Jolinda Garcia dos Santos Clemente, a dona Jô, motivada por uma experiência pessoal, fundou a primeira APAE de São Paulo. Juntou-se com mais quatro famílias que também tinham dificuldades em colocar seus filhos com Down na escola.

Dona Jô é mãe de quatro filhos, entre eles Zequinha, portador da síndrome de Down, que morreu em 2001, aos 52 anos. Foi uma das primeiras crianças a serem cuidadas pela APAE.

Zequinha, imortalizado nas histórias do cartunista Ziraldo, era independente em uma época em que as pessoas com síndrome de Down ficavam à margem do preconceito da sociedade, e eram barradas por ela. Morou sozinho e tinha vida social ativa.

Originalmente a APAE funcionava como um Centro Multidisciplinar, auxiliando na formação de fonoaudiólogos, fisioterapeutas e professores. Com o passar dos anos tornou-se o lugar onde crianças com necessidades neurológicas podiam ser recebidas para uma inserção social.

Em uma entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, Jô, como costuma ser chamada, relatou que há 50 anos a norma da sociedade era esconder a criança com deficiência.
Ainda segundo Jô, hoje, vivemos uma outra realidade, existem artistas com síndrome de Down nas novelas, no cinema. Incentivar as habilidades e capacidades ajuda no convívio social, afirma a psicóloga Raniele:



Moda e a Síndrome de Down
Essa é mais uma das barreiras enfrentadas por aqueles que têm Síndrome de Down, o padrão de tamanhos de roupas muitas vezes são inadequados para suas medidas.

No site oficial do Dr. Drauzio Varella, podemos ver todo o relato de como a designer de moda Jakeline Góis ao participar de uma palestra sobre o Concurso de Moda Inclusiva, realizado pelo Governo de São Paulo, em sua faculdade, lhe abriu os olhos sobre o tema de seu TCC. Ela não queria só mais um Trabalho de Conclusão de Curso em meio a outros, ela queria algo que fosse levado após sua saída da faculdade.

Jakeline propôs então, mesmo que contrariada por seu professor, que não via futuro em um trabalho que abordasse tal tema, vestir pessoas com síndrome de Down, fazer roupas em suas proporções, e que destacassem o modo como vivem, com alegria, com disposição, trazer tudo isso para as peças que vão compor o visual de cada um.

A estudante enxergou que eles mereciam todo esse investimento, de tempo e criatividade e que teria um retorno muito positivo de todo seu trabalho.

Por indicação de uma amiga, Jakeline chegou a ONG Down Brasil. Lá, ela conheceu Mayra Lee Citti, de 20 anos que tem Down. “A Mayra participou de todo processo. Levei os desenhos para ela aprovar. Queria que ela sentisse o que ela gostava ou não, para a gente construir juntas, colocando a personalidade dela na roupa.”

O tema central do ensaio foi a artista Marilyn Monroe. Mayara encarou a personagem, e a Jakeline destacou as poses que lembravam muito as feitas por Marilyn. Conta que pretende continuar investindo na área, mas no momento carece de investidores. E reforça que o legado mais importante foi a mudança na nova forma de enxergar o tema moda.

CURIOSIDADE – Brasil possui cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down
Infelizmente, ainda não existe no país uma estatística específica (e atualizada) sobre o número de brasileiros com a Síndrome de Down. Há uma estimativa na relação de 1 para cada 700 nascimentos.

Segundo dados do Ranking Brasil, os brasileiros com Down que merecem destaque são: Fernanda dos Santos Honorato possui o recorde de Primeira repórter com Síndrome de Down do país. Com mais de 70 anos, Adão Rodrigues da Silva é o Mais idoso com a alteração genética, e com 77 anos, a marca de mais idosa foi obtida por Olga Gums.

*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
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A polarização política nas redes sociais a partir do ponto de vista dos internautas

A política é um dos temas mais discutidos nesses ambientes digitais, e tópicos como posicionamento ideológico, machismo, feminismo, esquerda e direita tomam proporções enormes

Por Letícia Pontes*

As redes sociais como Facebook e Twitter têm uma característica muito interessante: são dinâmicas. Hoje, qualquer pessoa tem o potencial de ser um comunicador e influenciador de opiniões usando estes espaços, basta comentar em posts de amigos, links de notícias ou participar de fóruns.

A política é um dos temas mais discutidos nesses ambientes digitais, e tópicos como posicionamento ideológico, machismo, feminismo, esquerda e direita tomam proporções enormes.

A administradora de condomínios Martinha Silva, 45, de São Bento do Sul (SC), analisa que os internautas opinam sem considerar posicionamentos contrários aos seus. "Creio que o debate sempre é bom, porém ainda temos pouca maturidade para um debate construtivo. A maioria das pessoas que interagem nesses posts não procura informação de fontes confiáveis. Observo que muita gente não lê, ou não conseguiu interpretar o texto, e já sai dando sua opinião".

As conversas são, em grande maioria, superficiais, já que a maior parte dos leitores de notícias são “leitores de manchetes”. Muita gente lê apenas o título de uma matéria e já se considera completamente informado e entendedor do assunto em questão, isso é um erro. Infelizmente, o excesso de informações disponíveis nas redes, ao invés de ajudar a fomentar debates ricos em informações e pontos de vista divergentes, está empobrecendo o diálogo das massas.

Além disso, a grande polarização gera discussões, xingamentos e acusações. Martinha ressalta que isso não acontece só na internet. "Meu filho mais velho é de esquerda e eu sou de direita, isso causa polêmica até dentro de casa, com pessoas que se amam, imagina na internet entre pessoas que nem se conhecem", comenta.

É importante ressaltar que a cultura participativa e o ativismo político proporcionam esperança de que as pessoas possuem voz em uma sociedade marcada pela corrupção, descrença na classe política e incertezas sobre o futuro da nação. "Na minha opinião o debate politico dá retorno positivo ao cidadão brasileiro. As pessoas têm liberdade para opinar sobre vários assuntos como a reforma da previdência, que vai atingir os pobres e revogar um direito adquirido”, afirma a vendedora Carina Souza, 34, de Suzano (SP).

É essencial que as pessoas saibam diferenciar as fontes e informações confiáveis de opiniões de movimentos sociais, partidos políticos, comentaristas e jornalistas para que se estabeleça um debate construtivo nas redes sociais.





*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
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Febre das fanfics estimula o gosto pela leitura e a criatividade

Leitores que também escrevem estão deixando a vergonha de lado e divulgando as próprias histórias em plataformas voltadas a criações literárias online


Por Flávia Flores*

Divulgação: Papel Pop



O universo digital está crescendo no Brasil. As páginas da internet atraem milhares de usuários todos os dias e as pessoas estão cada vez mais dispostas a mostrarem suas criações, através de blogs, tumblrs, etc.


No entanto, a bola da vez são as fanfics. Os leitores que também escrevem estão deixando a vergonha de lado e divulgando as próprias histórias em plataformas voltadas a criações literárias online, como o Social Spirit , o Wattpad e até em grupos no Facebook.


Mas, afinal, o que são fanfics? Fanfics (que também podem ser chamadas de fanfiction) são narrações ficcionais criadas por fãs a partir de histórias já existentes, como Harry Potter e Crepúsculo. Elas podem ser de filmes, livros, bandas, entre outros itens de sucesso e sem nenhum interesse lucrativo, ou seja, o fã escreve apenas por prazer ou hobby.


A estudante de Pedagogia, Jéssica Barbosa, 25, começou a escrever fanfics a partir dos oito. Sua primeira criação foi da banda americana Backstreet Boys, mas já escreveu histórias de outros astros musicais, como Bon Jovi e baseadas em sagas, como Crepúsculo. “Eu acho que vivo de fases. Não escrevo várias histórias simultaneamente. Posso misturar vários ídolos de segmentos diferentes, mas é muito raro".


Existem muitas páginas no Facebook criadas com o intuito de incentivar os fãs a escreverem fanfics. Uma das mais populares sobre o assunto na rede social é a The Universe Of Fics.


A funcionária publica Camila Ushiwata, 34, também escreve por hobby.“Futuramente, eu até penso em escrever um livro, sem ser uma fanfiction. Penso em criar novos personagens, novas histórias, com base na realidade, porém eu não penso em tornar isso profissional.”


A recepcionista Sílvia Santiago, 26, conta que já leu fanfics, de várias bandas, inclusive de fandoms que não gostava, para procurar inspiração. “Eu já li bastante pelo Social Spirit e pelo Wattpad. Também existem blogs que acompanhei. Eu já li também uma no Instagram, cuja autora postava com fotos para ilustrar o capítulo e era bem interessante.”



Os aplicativos de fanfics mais usados:


Wattpad




Divulgação:Wattpad



O Wattpad funciona como uma plataforma de livros online grátis, cuja finalidade é apresentar escritores amadores e profissionais. A rede conta com mais de 45 milhões de pessoas conectadas, onde leitores e autores divulgam suas histórias e ainda podem conseguir contrato com uma editora para lançar um livro, de acordo com o site benoliveira.

Social Spirit



 









 Divulgação: Social Spirit



O Social Spirit é uma plataforma de autopublicações de livros, sejam eles no formato de fanfics ou originais.

O aplicativo é constantemente atualizado e conta com diversas funcionalidades, como fóruns, aulas de português, central de capistas, etc.


Atualmente, o aplicativo possui média diária de 1500 novas histórias, 8500 novos capítulos e 2400 novos cadastros de usuários, totalizando uma faixa de mais de 507.993 histórias, 3.305.925 capítulos e 1.761.630 usuários cadastrados. As fontes foram tiradas do site Social Spirit.

*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM
FAPCOMUNICA ONLINE - produção jornalística desenvolvida na disciplina Jornalismo Digital: Práticas Laboratoriais, com supervisão da professora Fernanda Iaros
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Este blog é uma versão teste e provisória do Fapcomunica Online, jornal laboratório do curso de Jornalismo da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação

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