quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Jornalistas e as redes sociais: como devem se comportar?

Hoje os jornalistas estão cada vez mais conectados e integrados às redes sociais, mas nem sempre podem ser apenas internautas postando uma foto nas mídias

Por Tainara Cavalcante

No dia 9 do de setembro de 2017, a jornalista da Rede Globo, Sandra Coutinho, estava nos Estados Unidos cobrindo o desastre do furacão Irma em Miami, quando postou uma foto polêmica no Twitter que rendeu uma série de comentários, principalmente negativos e dividiu a internet entre defensores e críticos.

Na imagem, a correspondente aparentemente sorria com a legenda: “Começou #Irma”. Até a manhã do dia seguinte, a foto já tinha rendido 5.100 retuítes, 8.700 curtidas e 984 comentários.


A foto foi removida pouco tempo depois, mas as pessoas continuaram comentando e discutindo sobre o assunto. O que levanta a questão: o jornalista apresentador seria uma figura pública?

Hoje, apresentadores como Mariana Palma, William Bonner, Evaristo Costa e Sandra Coutinho são acompanhados por muitos seguidores nas redes sociais. Somente os quatro têm mais de 12 milhões de seguidores no Twitter, que interagem comentando, compartilhando e curtindo a todo o minuto.

William Bonner tem mais de 10 milhões. Suas publicações são geralmente queixas e comentários humorados sobre o dia a dia, pessoais ou profissionais. 

O ex-apresentador do Jornal Hoje, Evaristo Costa, também faz sucesso nas redes sociais. Sites de entretenimento, vlogues e até portais de notícias já publicaram “As dez melhores respostas do Evaristo Costa” ou algo parecido. 

No universo feminino, a apresentadora do G1 em um minuto, Mari Palma vem ganhando a internet. Depois que começou no programa, o número de seguidores aumentou consideravelmente. Hoje, o seu instagram já passa dos 730.000 seguidores.


Para a pesquisadora de comunicação digital na ECA-USP, Issaf Karhawi, o jornalista não chega a ser um influenciador digital, mas por conta da sua influência “offline” ele a carrega para outros meios. “Quase que em um movimento transmidiático de narrativas diferentes por diferentes plataformas”, complementa.

Para ela, vivemos em uma “cultura do espetáculo” onde existir nas redes significa se expor de alguma maneira. Sobre o caso da correspondente Sandra Coutinho, ela diz a jornalista utilizou o Twitter como uma internauta comum usando uma rede social, quando na verdade, ela tem uma responsabilidade jornalística. 


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