25% da renda da população brasileira são gastos comendo fora de casa, segundo o IBGE. Vamos entender como o segmento cresce com os hábitos das pessoas.
Por Luis Antonio e Marcos Torquato
Depois do sucesso dos Food Trucks, a bola da vez são os carrinhos
e quiosques gourmet que tomaram conta de shoppings, cinemas, casamentos, festas
de 15 anos, confraternizações de empresas e até estações de metrô. É a aposta de
quem quer investir em uma franquia ou um novo negócio para valorizar e buscar
estabilidade para driblar o desemprego, que atingiu 13,1%, no primeiro
trimestre deste ano, segundo dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com essa situação
preocupante, o sonho de ser empreendedor está cada vez mais frequente na vida
dos brasileiros.
Foto: Agência IBGE |
Segundo o consultor do Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Jeffeklein Oliveira, a
tendência no ramo da alimentação é crescente e busca à inovação. “É um ramo que
costuma crescer, independente da crise que teve ou não, não foi uma crise que
afetou o comércio de alimentos, restaurantes. Eles só cresceram. Porém, tudo é
planejado”, explica. Jefferklein completa que como têm muitos produtos gourmet,
cada empreendedor faz do seu jeito e de uma forma diferenciada que resulta em
atrair a atenção do consumidor. Se vir com algo mais simples, pode ser que não
tenha o resultado esperado. Tudo depende de quanto que ele vai investir e da
ideia. Além da alimentação, ainda avalia que outro setor forte é o setor de
beleza.
Crise não afetou o consumo dos brasileiros
Comer fora de casa é bem comum na vida dos brasileiros. A falta de tempo para cozinhar e a correria do dia a dia, deu a condição para as pessoas recorrerem a bares, restaurantes, lanchonetes, padarias. O cardápio é infinito: pratos feitos, lanches, doces, petiscos, assim como os serviços: self-service, delivery, fast food, entre outros. A pesquisa do IBGE afirma que o brasileiro gasta 25% de sua renda com alimentação fora de casa. A ABIA (Associação Brasileira de Indústrias de Alimentos) divulgou que em 2017, o setor faturou R$ 642,6 bilhões. Mesmo que a crise tenha diminuído o poder de compra, os brasileiros não deixaram de consumir.
Carrinhos “tunados”
"Eles [empreendedores] entenderam que os carrinhos dão esse up, para que as pessoas se aproximem", diz Rafael Garcia. Foto: Luis Antonio |
Ele garante que cada carrinho
projetado e personalizado conforme o que o cliente precisa, supera o custo de uma
reforma num ponto comercial alugado, por exemplo. Fica mais em conta investir num
carrinho do que o valor gasto na reforma, e no prazo de 30 a 60 dias, a empresa
está montada, funcionando e faturando. A aquisição fica a partir dos R$ 8.000.
Os perfis de clientes que procuram
à fábrica, variam muito conforme sua necessidade. “O perfil vai desde o casal
recém-casados que desejam montar seu próprio negócio, pessoas que vendem doces,
sorvetes, que trabalham com eventos e festas até grandes empresas que fazem
ações de live marketing”, comenta.
Destas empresas, Campari, Brastemp, Nestlé e Dileto são seus clientes.
Diferente da estratégia do Rafael, Bruna Duo, de 28 anos, e seu marido, criaram a Fine Truck com outro objetivo: alugar carrinhos com serviços agregados, como a personalização e cardápio de doces para festas e eventos em empresas como: agências de marketing, assessorias e decoradores. O fruto disso saiu de um desejo de terem sua própria empresa. “Eu sai do trabalho fixo para ajudar meu marido com o trabalho dele, pois ele trabalha por conta. Pensamos em complementar a renda com algo a mais, assim surgiu a ideia dos carrinhos”, explica.
Foto: Divulgação/DiAntonio |
Foto: Divulgação/DiAntonio |
Diferente da estratégia do Rafael, Bruna Duo, de 28 anos, e seu marido, criaram a Fine Truck com outro objetivo: alugar carrinhos com serviços agregados, como a personalização e cardápio de doces para festas e eventos em empresas como: agências de marketing, assessorias e decoradores. O fruto disso saiu de um desejo de terem sua própria empresa. “Eu sai do trabalho fixo para ajudar meu marido com o trabalho dele, pois ele trabalha por conta. Pensamos em complementar a renda com algo a mais, assim surgiu a ideia dos carrinhos”, explica.
"Os carrinhos gourmet ainda são novidade no mercado, acredito que este seguimento tem muito para crescer", diz Bruna Duo, 28 anos. Foto: Divulgação/Fine Truck |
Foto: Divulgação/Fine Truck |
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