Por: Claudimar Martinelli*
Foto: Claudimar Martinelli
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Recentemente a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde divulgaram que 91% dos jovens já tiveram algum tipo de relação sexual sem o uso de preservativos e 40% não acreditam que o uso da camisinha seja realmente eficaz para combater DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) ou gravidez.
Em 2016, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids destacou a prevenção entre jovens de 15 a 24 anos, considerado mais vulnerável à infecção pelo HIV. De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada três jovens diagnosticados com o vírus no país está nesta faixa etária.
Em 2016, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids destacou a prevenção entre jovens de 15 a 24 anos, considerado mais vulnerável à infecção pelo HIV. De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada três jovens diagnosticados com o vírus no país está nesta faixa etária.
Aids e camisinha
A pesquisa da OPAS e do governo federal mostra também que 15% dos jovens declaram não ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Eles dizem também que não têm conhecimento que o não uso da camisinha pode colocá-los em contato com qualquer tipo de DSTs ou AIDS. Outra dado alarmante é que eles acreditam que enfermidades como malária, hanseníase, tuberculose e dengues são tipos de DSTs e a utilização de talheres e copos de pessoas com o vírus HIV pode contaminá-los.
A pesquisa da OPAS e do governo federal mostra também que 15% dos jovens declaram não ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Eles dizem também que não têm conhecimento que o não uso da camisinha pode colocá-los em contato com qualquer tipo de DSTs ou AIDS. Outra dado alarmante é que eles acreditam que enfermidades como malária, hanseníase, tuberculose e dengues são tipos de DSTs e a utilização de talheres e copos de pessoas com o vírus HIV pode contaminá-los.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), jovens com idade entre 15 e 29 anos têm uma representatividade de 40% da população - são aproximadamente 50 milhões da população brasileira. Dentro desta faixa etária, o Ministério da Saúde alerta sobre o crescimento de novas infecções pelo HIV: quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.
Tratamento
Segundo o infectologista do Departamento de DSTs, Aids e Hepatites virais do Hospital Heliópolis, o Dr. Ricardo Vipich, hoje, nas emergências de hospitais públicos de todo o Pais, já existem tratamento preventivo que pode evitar a infecção pelo HIV em pessoas que tiveram qualquer tipo de contato com o vírus. Ele destaca as formas de profilaxia ou prevenção e explica que a PREP (profilaxia pós-exposição) tem como base a combinação de três medicamentos antirretrovirais e deve ser iniciada 72 horas após o evento considerado de risco.
Este mesmo tratamento até o ano de 2010 era indicado apenas para casos de acidente entre profissionais de saúde (quando expostos ao vírus), para vitimas de violência sexual e para casais soro discordantes (quando apenas um dos parceiros é soro positivo). Atualmente, o serviço está disponível para toda a população gratuitamente.
Vipich explica que todo paciente infectado pelo vírus tem que passar por uma avaliação de risco, feita por um profissional de saúde, antes de iniciar qualquer tratamento:
O infectologista também explica todo o procedimento de atendimento na rede pública:
*Estudante do 6º semestre noturno de Jornalismo da FAPCOM.
FAPCOMUNICA ONLINE - produção jornalística desenvolvida na disciplina Jornalismo Digital: Práticas Laboratoriais, com supervisão da professora Fernanda Iarossi
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