terça-feira, 18 de julho de 2017

A cultura dos festivais de música

                                                                                                                                     Por Letícia Pontes


Ir a um festival de música engloba muito mais do que a expectativa em ver e escutar o artista favorito, envolve também a ansiedade em conhecer novas culturas, fazer amigos e viver momentos únicos.
Para que a experiência seja boa para o público, o evento precisa estar bem organizado, com infraestrutura de palco, segurança, qualidade de som e decoração temática.
A bancária Anna Beatriz de Paiva, 21, gosta de ir a shows como os do Lolapalooza e Cultura Inglesa com seus amigos.
“O mais legal em um festival de música é a energia do local, a diversidade cultural e a oportunidade de conhecer novos grupos”, destaca a jovem.
Carla Ranieli, 21, estudante de psicologia, foi aos mesmos eventos que Anna Beatriz. A estudante ressalta que a decoração do ambiente é essencial para que o público possa entrar no clima do evento.
“O que eu mais valorizo em um festival é a decoração e o respeito com os horários. Tanto o Lola quanto o festival Cultura Inglesa não tiveram atrasos”.
As atrações internacionais são as principais nesses eventos de música voltados ao público jovem. Carla sugere que seria bacana ter um festival apenas com artistas brasileiros.
“Seria interessante ter um festival só de bandas nacionais, mas eu acho que isso não é muito valorizado aqui”, analisa a estudante.
Um evento musical bastante popular na cidade que privilegia bandas locais é a Virada Cultural, que acontece todos os anos desde 2005 e é promovido pela Prefeitura de São Paulo.
O melhor e o pior show da vida do estudante Franklin Amorim, 25, foi em Viradas. O rapaz já foi três vezes ao evento paulista, mas não gostou da experiência que teve em 2017.
“A qualidade do som estava horrorosa, a banda atrasou... mas, de graça né?!”, comenta.
Desde 2010 o programador Lucas Pimenta, 23, vai aos shows da Virada Cultural por que ele gosta da maioria dos artistas que se apresentam e também por que é de graça. Esse ano, porém, a experiência também não foi tão interessante.
“Eu fui a dois shows da Virada este ano. Em um deles ocorreu tudo bem, mas no outro não. Parecia que eles não queriam fazer da melhor maneira que poderia ser”.
Lucas também foi ao Monsters of Rock, Lolapalooza e Maximus Festival. Para ele, a principal diferença entre os festivais pagos aos shows gratuitos da Virada é a infraestrutura e organização.
Lucas levou a amiga Milena Ferreira, 22, ao Maximus Festival, um evento de cultura rock que aconteceu em Interlagos este mês. A jovem considerou a experiência inesquecível. Ela também foi aos shows da Virada em 2015 e 2017, mas além de não gostar da maioria das atrações a jovem nota diversos aspectos negativos no evento municipal.
“Eu achei mal organizado e a segurança um tanto falha. Eu não me senti tão bem, não iria de novo”, destaca a analista de Service Desk.

É evidente que em festivais onde os ingressos são cobrados a infraestrutura do evento, em um sentido amplo, tende a ser melhor. Mas, é possível perceber que eventos públicos sempre recebem as mesmas críticas. É preciso investir na segurança do público, na infraestrutura do local onde o show será realizado e é claro na organização.
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