Com o aumento do
número de estudantes ingressantes em universidades, os bancos criaram as
conhecidas “contas universitárias” que buscam facilitar a vida do jovem
estudante
Por Paloma Mello
O setor bancário cresceu nos últimos anos e ainda é um dos que mais lucram
no Brasil e no mundo. E na esteira deste movimento positivo, o setor investe cada vez mais nas
contas universitárias.
A ideia de criar uma linha de crédito que contribui com a vida do universitário busca atrair cada vez mais clientes para abrir novas contas com custos menores. Os serviços desse tipo de conta são mais básicos e as taxas de manutenção, menores. Segundo Ayslan dos Santos, de 26 anos, supervisor do Banco Bradesco, o estudante precisa aprender a lidar com os custos após ingressar na faculdade. "Sendo assim, os bancos resolveram criar as contas universitárias, que oferecem benefícios para este público que ainda está em formação nas questões com dinheiro e renda”, explica.
Daniela Freitas, de 23 anos, formada em Serviço Social, abriu uma conta nesta categoria quando entrou na faculdade em 2013. "Na época, a proposta inicial do Banco Itaú foi isenção durante um tempo determinado da taxa do banco. Depois, passei a pagar R$ 2,00. Além disso, eu teria algumas facilidades para conseguir e pegar crédito com o banco”, conta.
A ideia de criar uma linha de crédito que contribui com a vida do universitário busca atrair cada vez mais clientes para abrir novas contas com custos menores. Os serviços desse tipo de conta são mais básicos e as taxas de manutenção, menores. Segundo Ayslan dos Santos, de 26 anos, supervisor do Banco Bradesco, o estudante precisa aprender a lidar com os custos após ingressar na faculdade. "Sendo assim, os bancos resolveram criar as contas universitárias, que oferecem benefícios para este público que ainda está em formação nas questões com dinheiro e renda”, explica.
Daniela Freitas, de 23 anos, formada em Serviço Social, abriu uma conta nesta categoria quando entrou na faculdade em 2013. "Na época, a proposta inicial do Banco Itaú foi isenção durante um tempo determinado da taxa do banco. Depois, passei a pagar R$ 2,00. Além disso, eu teria algumas facilidades para conseguir e pegar crédito com o banco”, conta.
Por outro lado, o estudante de Publicidade e Propaganda, Patrick Barone, de 20 anos, teve uma experiência ruim com a sua conta universitária no Banco Santander.
“O banco ofereceu isenção da taxa de manutenção por seis meses. Após este período, começou a cobrar um valor, mas não foi o que tinha
combinado com o gerente. Paguei por dois meses e depois resolvi fechar
a conta”, lembra.
Para
o controle da abertura das contas universitárias, os bancos seguem a mesma ideia
da abertura de uma conta corrente. O gerente assistente de contas Rodolfo
Neris, de 24 anos, diz que para o banco esse controle parte seguindo os mesmos padrões
das demais categorias. “Para o banco, a conta universitária é como um nicho de
mercado, uma classe específica de clientes no ângulo comercial, ou seja, com
condições diferenciadas para atingir este público”, explica.
Bancos
como o Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú e Banco Santander contam com espaços
diferenciados e exclusivos nos sites para os estudantes. Ao acessar o site
do Banco Santander, por exemplo, o universitário se depara com
uma página totalmente voltada para o público universitário.
Outra estratégia, para o incentivo e divulgação das contas, são as pessoas que trabalham nas agências bancárias e frequentam universidades para oferecer esse tipo de serviço. “Quando abri a minha conta, não fui até uma agência de imediato, até então eu nunca tinha ouvido falar nesse tipo de conta. Uma moça que trabalhava no banco estava na porta da minha faculdade, divulgando sobre, foi assim que conheci e resolvi ir à agência”, conta o universitário Patrick Barone.
Outra estratégia, para o incentivo e divulgação das contas, são as pessoas que trabalham nas agências bancárias e frequentam universidades para oferecer esse tipo de serviço. “Quando abri a minha conta, não fui até uma agência de imediato, até então eu nunca tinha ouvido falar nesse tipo de conta. Uma moça que trabalhava no banco estava na porta da minha faculdade, divulgando sobre, foi assim que conheci e resolvi ir à agência”, conta o universitário Patrick Barone.
Em contrapartida, as contas e cartões
universitários, na nova era digital, surgiu a geração de empresas chamada fintechs, startups que concorrem diretamente com os bancos. A principal diferença é que
ao invés de ir à uma agência bancária, o cliente pode resolver tudo pela
internet móvel. Similar as contas universitárias, as fintechs oferecem serviços
com taxas menores, acessos exclusivos via aplicativos no celular, entre
outros serviços que facilitam a vida do cliente. Grandes exemplos dessa nova
geração são os cartões Nubank e Digio que
buscam atrair o público que gosta de tecnologia e praticidade online. “Esses cartões fazem parte de uma nova geração de empresas Fintechs.
São instituições financeiras e tecnológicas que vieram competir com os bancos
tradicionais” explica o gerente assistente de contas Rodolfo Neris.
Segundo os dados do Banco Santander, os juros de crédito rotativo de um cartão de crédito universitário chegam a 18,52% ao mês, enquanto os juros do cartão Nubank varia entre 2,75% e 14% ao mês, conforme o cliente. O que muda entre as empresas fintechs e contas universitárias é que as agências bancárias disponibilizam a abertura de contas, enquanto a nova era digital disponibiliza apenas cartões de crédito com taxas e praticidade digital.
As agências bancárias buscam criar vínculos com os universitários, dessa maneira, futuramente, eles podem, após a formação, abrir uma conta corrente e seguir relacionamento com o banco. “Além de buscar atingir clientes com início de participação comercial financeira, perspectivas de linhas de crédito universitário e financiamento estudantil, alguns dos bancos fazem convênios com as faculdades. É um tipo de preservação de relacionamento para futuras negociações, facilitando para o cliente o acesso ao crédito e melhores condições para investimento”, comenta Neris.
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