O produto não é poluente e se apresenta como uma solução econômica para fábricas e veículos
Por Giovanne Formis
Os irmãos José Antonio Santin e Lucas Santin, e o sócio Marcos Antonio Kuczkowski Fotos Giovanne Formis / FAPCOMUNICA ONLINE |
O setor automobilístico vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Recentemente, diversas montadores estão desenvolvendo projetos de carros cada vez mais tecnológicos, autônomos e menos poluentes.
Pensando nisso, os irmãos José Antonio Santin e Lucas Santin Biason, junto com o sócio Marcos Antonio Kuczkowski , afilados a Associação Nacional dos Investidores (ANI), estão trabalhando no desenvolvimento de um motor movido à água que se apresenta como um combustível totalmente limpo e ecológico por vir de uma matéria-prima amplamente disponível no planeta. “É um componente que mais tem no mercado, e uma forma de reduzir o custo de produção do veículo por eliminar um monte de peças”, diz Marcos Kuczkowski.
Nomeado de “sistema de célula de combustível movido à água, campo magnético e campo gravitacional”, o projeto funciona pela ação do campo elétrico e gravitacional, de modo que a água é transformada em um gás a base de hidrogênio.
O conjunto é confeccionado por uma célula que realiza o processo de transformação da água em gás e uma bateria, sendo o peso do sistema de aproximadamente 3kg. “O sistema utiliza apenas água e pequena quantidade de energia elétrica para formar o gás. É um produto que gera poluição zero e é autossustentável", explica o engenheiro José Antônio.
O projeto nomeado de "sistema de célula de combustível movido à água, campo magnético e campo gravitacional" em seu protótipo |
A ideia surgiu através dos irmãos José Antônio e Lucas Satin, por trabalharem em uma empresa no Rio Grande do Sul que tinha muito custo com combustível. Buscando uma forma de reduzir essas despesas, a dupla começou a realizar algumas pesquisas e testes, que duraram cerca de dois anos, até que chegaram no resultado final. Tudo realizado em uma garagem com dinheiro próprio.
O público-alvo do sistema são fábricas de motores à explosão (veículos automotores, indústria náutica, de geradores, de fogão a gás, etc.) e o trio ainda não fez um levantamento de quanto isso custaria para o consumidor final, mas busca por investidores para produzir e comercializar o produto, seja por meio da venda da patente ou do seu licenciamento, mas o projeto já está patenteado mundialmente. “Nós queremos aprimorar nosso material, principalmente a célula, e procuramos investimento para conseguir fazer a medição da eficiência do fogo. Nosso objetivo é que seja empresa que pegue nosso projeto e fabrique para todos e que não fique restrito apenas a uma empresa”, finaliza Marcos.
Confira o vídeo explicativo do projeto:
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