sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Anvisa divulga queda no armazenamento de cordão umbilical

O sangue contido no cordão, rico em células-tronco, ajuda a tratar mais de 80 doenças; estas células podem ser adquiridas também pela medula óssea e pelo sangue periférico (quando o sangue da medula passa para corrente sanguínea através de medicamentos)
Por Flávia Salles

Segundo dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a doação e o armazenamento de cordão umbilical, rico em células-troncos que ajudam a tratar diferentes patologias, diminuiu no Brasil entre 2013 e 2016, fato preocupante para quem necessita de células-tronco para o curar ou amenizar efeitos colaterais de doenças no sistema imune. De acordo com as informações, a queda foi de 48% nos hospitais privados e 30% nos hospitais públicos.

As células-tronco podem gerar outras células saudáveis ou ainda se transformarem em outros tipos. Entenda:


                                                                                                                               Arte: Reprodução / IPCT 

O sangue do cordão umbilical, por exemplo, é rico nestas células "salvadoras" e por isso pode ser usado no tratamento de doenças hematológicas. A coleta é indolor e costuma ter maior compatibilidade entre doadores e receptores, como explica o médico especialista Bruno Deubex no vídeo:


A CordVida explica o que são as células-tronco hematopoiéticas.

Essas células podem ser adquiridas de três formas: além do cordão umbilical, pela medula óssea e pelo sangue periférico (quando sangue da medula passa para corrente sanguínea através de medicamentos). 

Muitas pessoas ainda não conhecem os benefícios deste tipo de transplante, por isso a Anvisa publicou a cartilha “Conhecendo os bancos de Sangue de cordão umbilical e placentário”, que ajuda futuros pais a conhecerem o método e decidirem conscientemente. A cartilha também busca incentivar a doação para bancos públicos, assim outras pessoas também podem ser contempladas.

Segundo a Anvisa, existem 13 bancos públicos e 19 privados em atividade no país. A Rede BrasilCord reúne os Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP)

Os centros de saúde que realizam o procedimento e compõem a Rede são:


Quem aderiu
A atriz Thais Fersoza e o cantor Michel Teló escolheram armazenar o sangue do cordão umbilical dos filhos. “Tomamos a decisão certa com a Melinda, e não pensamos duas vezes em armazenar o sangue de cordão umbilical do Teodoro. Obrigada, Cryopraxis, por estar ao nosso lado mais uma vez num momento tão lindo e emocionante, e por cuidar as células-tronco dos meus amores. Amor de mãe não tem tamanho” escreveram em publicação nas redes sociais do casal famoso.


Eles optaram pelo armazenamento, já que as células-tronco podem ser usadas para o tratamento de até 80 doenças, como leucemias, linfomas, anemias graves ou congênitas, hemoglobinopatias e imunodeficiências congênitas.


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