Total equivale a uma média de quatro veículos retirados por dia, de acordo com levantamento da equipe do FAPCOMUNICA ONLINE
Por Leonardo Battani
Por Leonardo Battani
Carro na Rua Ministro Galvão Mesquita, em Perdizes. Segundo morador, está parado há 5 meses / Foto Leonardo Battani (FAPCOMUNICA ONLINE) |
Entre
janeiro a setembro deste ano, a Prefeitura da capital recolheu cerca de 1.081 veículos deixados nas ruas de São Paulo.
No entanto, segundo informações levantadas pelo Portal G1, durante a gestão do
prefeito João Doria (PSDB), o número de pedidos atendidos pelo telefone 156, em
2017, caiu no primeiro semestre, em comparação com 2016.
Foram registradas 16 mil solicitações em 2016, destas, 9 mil foram atendidas. Número equivalente a 60% do total. Diferente deste ano, no qual apenas 12% de 13 mil pedidos foram atendidos - em números reais foram feitos 1.560 atendimentos.
Segundo análise da reportagem, carro permaneceu no mesmo local por mais de 1 mês na Rua Major Maragliano, na Vila Mariana / Foto André Oliveira) |
Evandro Domene, que trabalha com finanças, mora em Perdizes, zona oeste de São Paulo, e há cinco meses convive com dois carros abandonados perto de sua casa. Ele relata que os automóveis costumam acumular água parada e perturbam o visual e o dia a dia do bairro. “Deixa o ambiente feio e ocupam o espaço para estacionamento”, diz. Confira mais detalhes da entrevista realizada com ele:
Outro
incômodo é comentado por Maria Cecília Câmara, dona de um salão de beleza em frente
aos carros também em Perdizes: “Nós temos estacionamento próprio, mas, sem vagas na rua, muita
gente para no nosso lugar”.
Maria Cecília não chega a contatar a Prefeitura, e quando param em seu estacionamento, ela chama o guincho. “Que nunca chega antes do dono voltar”, ironiza. Já Evandro costuma ligar para o órgão público responsável e, normalmente, dão um prazo de um mês para a resolução do caso, que não nunca ocorre, como conta:
Maria Cecília não chega a contatar a Prefeitura, e quando param em seu estacionamento, ela chama o guincho. “Que nunca chega antes do dono voltar”, ironiza. Já Evandro costuma ligar para o órgão público responsável e, normalmente, dão um prazo de um mês para a resolução do caso, que não nunca ocorre, como conta:
Segundo
nota enviada pela Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais (SMPR) à equipe do FAPCOMUNICA ONLINE, para que o
veículo seja removido, a Prefeitura Regional passa por procedimentos legais e
administrativos antes da remoção dos carros. É
feito o contato com outros órgãos competentes como a Polícia Militar, a
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e o Departamento Estadual de Trânsito
(DETRAN), para averiguar “se o veículo não tem relação com crime, sinistro ou
furto ou, ainda, se não possui nenhum tipo de pendência judicial”.
Carro na Rua Ministro Galvão Mesquita, em Perdizes. Segundo morador, está parado há 5 meses / Foto Leonardo Battani (FAPCOMUNICA ONLINE) |
Cada
Prefeitura Regional detém um pátio, no qual os carros são levados depois de
todo o processo e tentativa de contatar o dono. Caso o responsável queira
retirar, terá de pagar uma multa de R$ 18.421 prevista na Lei de Limpeza Urbana Nº
13.478, mais os encargos com estadia, distância do pátio, equipamentos
utilizados, todos de acordo com o tipo do veículo.
O jornal O Estado de S. Paulo disponibilizou um mapa interativo, onde o leitor pode fazer
a denúncia de algum carro abandonado que tenha conhecimento. Confira:
0 comentários:
Postar um comentário